Caracterizada pela degeneração das células ciliadas do ouvido interno, a PAIR atinge a maior parte da classe trabalhadora brasileira, sendo comumente encontrada em profissionais que atuam nos ramos da siderurgia, metalurgia, construção civil, transportes e telesserviços.

Por atingir o órgão de Corti da orelha interna, o problema em questão é neurossensorial e produz, em média, a perda de 40dB (NA) nas frequências baixas e 75dB(NA) nas altas, sendo que o seu agravamento é interrompido assim que a exposição ao ruído cessa. Apesar disso, é importante lembrar que a PAIR é geralmente bilateral e irreversível, o que significa que não há tratamento eficaz, conforme prevê o protocolo de PAIR/MS, 2006.

Nesse sentido, é primordial que as empresas sigam o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), conforme determina a Norma Regulamentadora Nº 9 (NR 9), e que coloquem em prática ações que visam a proteção da saúde de seus colaboradores, como a redução da jornada de trabalho, o controle de substancias química ototóxicas e de calor e o uso dos protetores, que podem ser abafadores ou plugs.